Imagina uma história perfeita, um conto de fadas com um final bem feliz, uma princesinha que passa a maior parte de sua história lutando para ficar com o príncipe que a jura que a ama! Eu encontrei a maior prova de amor, um Rei poderoso que se sacrificou por mim, que escolheu uma coisa louca para poder confundir uma sábia, mesmo sendo roqueira, às vezes estressadas, uma garota que erra, mas que tem um coração determinado a cumprir a vontade do meu eterno Rei. De uma coisa eu sei Deus não é careta, é Criativo e totalmente perfeito!
Parte 1 - O ínicio da minha volta!
Meu nome é Eduarda, tenho 17 anos, estudo, filha de um missionário e uma intercessora, pais maravilhosos, várias coisas aconteceram e eu decidi me afastar, me perdi na multidão. Segunda-feira, setembro dia 5, no dia seguinte do meu aniversário, dia de aula, já estava pronta, sentei ao balcão da cozinha e comecei a tomar o café da manhã enquanto meus pais planejavam o dia.
-Filha, bom dia! –Disse meu pai, Marcos, me parecia um pouco com o jeito dele, tinha 45 anos.
-Oi Eduarda! –Disse minha mãe Eliza, me parecia muito com ela, tinha 43 anos. Ela fazia alguns trabalhos comunitários, meu pai era dono de uma empresa. Tínhamos uma ótima vida financeiramente falando.
-Bom dia! Qual de vocês dois vão me levar? –Eu disse sorrindo.
-Eu te levo. –Disse minha mãe.
-Hoje à noite não tenho nada para fazer, o que você sugere filha? –Disse meu pai.
-Vamos comer aquele cachorro quente perto da lagoa! –Eu ri, amava comer cachorro quente.
-Eu vou para a oração, vocês fiquem a vontade, mas traz pra mim!
-Ok! –Eu disse.
Fui para a escola, quando cheguei lá me encontrei com duas amigas, Aline e Vanessa. Duas garotas bem metidas, mas bem legais.
-Oi Eduarda! –Disse Aline.
-Oi amiga! –Disse Vanessa.
-Oi meninas, como vão? –Eu disse.
-Bem! –Disse Aline.
-Indo! –Disse Vanessa.
-Seu amiguinho estava te procurando, seu aniversario foi muito legal! Amei aqueles óculos Ray Ban que você deu de brinde pra galera! –Disse Aline.
-Obrigado Aline, foi muito bom, tem bolo lá em casa pra dar e vender, nossa! Eu vou encontrar com ele, até mais.
Ainda restavam alguns minutos antes de entrar para a sala, fui até Samuel. Um amigão era da mesma idade que eu, mesma igreja, éramos protestantes. Encontrei na escada, perto dos armários.
-Oi Samuel! –Eu disse o comprimentando.
-Oi Eduarda! –Disse ele colocando o skate pro lado.
-Estava me procurando?
-Na verdade não tinha te visto, aí vi a Aline e perguntei se você já tinha chegado. Vamos dar uma saída hoje?
-Pode ser quantas horas?
-Às 5 da tarde! Eu te pego.
-Tudo bem!
-Eduarda! –Disse meu namorado, Gustavo, ele tinha 18 anos, estava no último ano como eu, ia de vez em quando à igreja. Era um cara legal. Fui até ele.
-Oi amor! –Eu disse, ele me deu um abraço.
-Bom dia, o que o Samuel queria com você?
-Nada, combinando de sair.
-Como? –Ele sorriu.
-Eu ele, a turma dele. Quer ir?
-Sim! Vamos pra sala. –Ele era meio ciumento, mas não obsessivo.
Estudamos muito, ao terminar o horário fui para casa, enquanto comia mexia no pc, atualizando sempre e checando os e-mails. Arrumei uma roupa, sentei ao sofá perto de minha mãe que tinha acabado de ler a Bíblia.
-Eduarda, você sabe que não é pra comer no computador, sorte eu não estar aqui.
-Como soube mãe?
-Esqueceu seu prato lá!
-Tudo bem eu não faço mais.
-Antes de ir me deixa compartilhar com você uma coisa.
-Ok!
-Eu estava lendo Salmos, e lá eu li uma coisa interessante, Deus abençoará Seu povo com paz.
-Legal!
-Legal? Isso é uma coisa maravilhosa, tanta gente se perturba por aí com pouca ou muita coisa, mas Deus nos abençoará com paz! –Eu não queria dizer nada, me sentia às vezes vazia e sozinha, mesmo estando na igreja, não sentia porque eu queria, mas por causa dos meus pais, não queria dizer nada a eles. Só concordava.
-Ok mãe! Eu vou indo, os meninos já estão chegando.
-Tudo bem, muito cuidado, qualquer coisa você me liga.
-Mãe, não sou criança. Tchau!
-Tchau!
Na porta da minha casa estava dois carros. Um era de Gustavo, outro dos amigos de Samuel, nos comprimentamos, fui ao carro de Daniel e ele seguia os amigos de Samuel.
-Amor, como está sua mãe? –Eu disse.
-Ah, está bem. –Ele parecia estar de mau humor.
-O que foi?
-Nada.
-O que você tem?
-Não tava a fim de sair com esses seus amigos.
-Qual o problema Gustavo?
-Quer saber nada! Vamos sair, quero o melhor pra você.
-Vê se não estressa! –Ele sorriu.
-Tudo bem amor.
Chegamos à casa de uma garota da minha igreja, Clara, uma garota talentosa e muito bonita, ela tinha uma casa linda.
-Oi gente! –Disse ela, nos comprimentamos e fomos entrando.
-Oi Clara! –Eu disse enquanto todos sentavam na sala.
-Oi menina sumida! –Rimos.
-Como vai? –Eu disse.
-Vai tudo bem!
-Eu posso tomar água?
-Pode, será que da pra você ir à cozinha, você sabe onde fica não é? Porque os meninos não estão sabendo mexer na televisão do meu pai, e você sabe.
-Tudo bem.
Fui até a cozinha, quando cheguei lá eu vi uma coisa louca. Um garoto limpando o chão que devia está cheio de vitamina.
-Nossa! Você fez isso sozinho? –Eu disse.
-É acidente de cozinha acontece! –Eu comecei a rir.
-Para com isso, se a Clara vir, ela me mata!
-Tudo bem, eu te ajudo!
Ele não estava muito sujo, mas percebi que era da minha igreja, que conversávamos muito antes, quando éramos mais novos. O nome dele era Lucas, primo de Samuel. Era um garoto bonito, ele cantava muito e também tocava violão. Dava para perceber que ele amava muito a Deus.
-Isso é constrangedor! –Ele riu.
-Tudo bem, eles vão notar que agente sumiu aqui.
-A Clara vai ficar uma fera, espera só. Você é a Eduarda, não é?
-Isso, e você o Lucas.
-Isso, é lá da igreja, não é?
-Exatamente! –Naquele instante a Clara chegou à cozinha e viu Lucas limpando o chão e eu o balcão.
-Gente o que é isso? –Disse ela espantada.
-Calma, eu explico.
-Lucas, eu te disse para não abrir o liquidificador antes de desligar, mas você fica nessas redes sociais! Limpa tudo!
-Tudo bem Clara, já está terminado. –Lavei minhas mãos.
-Desculpa Eduarda, esse menino é maluco mesmo.
-Tudo bem Clara! –Tomei água e fui para a sala enquanto Clara e Lucas serviam o pessoal, íamos ver um filme.
-Onde estava? –Disse Gustavo.
-Na cozinha.
Eu gostei de ter conhecido o Lucas, reconhecer a palavra certa, já que já nos conhecíamos. O filme se tratava sobre adolescência, um drama de um garoto. Assim que o filme acabou começamos a conversar. Foi um filme legal. Ao final a galera começou a comentar. Gustavo recebeu uma ligação e logo em seguida conversou comigo.
-Amor, eu vou ter que ir, pode ficar se quiser.
-É importante?
-Só algumas coisas em casa, mas está tudo bem.
-Ok! –Nos despedimos e ele foi embora. Samuel se aproximou.
-Você viu que mancada que o Lucas deu? –Samuel ria.
-Vi, para de rir!
-Nossa! Não é da minha família não!
-Bobo! A Clara é gente boa, não é?
-Ela é maravilhosa!
-Nossa! Que clima!
-Eu a escolheria pra ser minha esposa. Sério mesmo!
-Ela sabe disso.
-Não, não abre boca também.
-Pensei que fosse namorada do seu primo.
-Não, os dois são muito amigos. Curtiu ele?
-Lógico que não, eu tenho namorado.
-Ele é melhor que esse cara que está com você.
-Não começa.
-Falo mesmo Eduarda, você merece coisa melhor.
-Não ligo para o que você está falando.
-Deveria, vou chamar o Lucas. –Ele chamou Lucas.
-Fala! –Disse ele.
-Lembra da Duda?
-Lembro, ela me deu uma força ali!
-É, cada uma que você faz!
-Tudo o que ele falar de mim, sendo coisa má, não acredite! –Disse Lucas.
-Ok! –Eu sorri.
Todos conversavam muito, estavam comigo 7 pessoas na casa, Samuel, Lucas, Clara, Vinicius, Julya, Rafaela. Todos da igreja, pessoas legais. Clara deu uma idéia de Lucas tocar o violão e cantar, ele pegou o violão Gianinni lindo, e começou a cantar uma música de estilo Black. Era legal, todos animavam muito, faziam um coral de um bando de adolescentes de variados estilos que amavam a Deus e não ligavam para que os outros pensassem, aquilo me fazia repensar se eu queria me aproximar de Deus ou não.
Parte 2
Foi divertido, Samuel me levou para casa. Quando cheguei minha já tinha ido à igreja e meu pai estava em seu escritório.
-Oi pai! –Eu disse.
-Oi, chegou agora?
-Sim.
-Quer sair?
-Podemos! Eu vou tomar um banho, pode ser?
-Tudo bem.
Assim que tinha terminado de tomar o banho e vestir uma roupa, sentei na frente do pc, estava mexendo nas contas que eu tinha, adicionei Lucas, ele me parecia uma pessoa boa. Não demorou muito meu pai já estava me chamando, desci bem rápido peguei minha bolsa antes e fui com ele, fomos a uma lanchonete. Assim que já tinha terminado de fazer os pedidos começamos a conversar.
-Como foi o trabalho? –Eu disse.
-Foi bem! Nada demais, e você? Como foi na escola?
-Bem.
-E com seus amigos?
-Fomos à casa de Clara, foi bem legal, conheci um garoto lá, o nome é Lucas, da nossa igreja!
-Lucas? Qual deles?
-Um canta, toca violão.
-Sei quem é um bom rapaz, conhecemos os pais dele.
-É mesmo?
-Sim, e o Gustavo?
-Tudo bem.
-Bem mesmo?
-Sim pai.
-Como você está indo na igreja? –Eu não sabia exatamente o que dizer.
-Bem.
-Querida, quer falar algo?
-Não, por quê?
-Conhecemos a árvore pelo fruto!
-Sei. –Eu não entendia muito bem, mas tinha medo dele saber que eu não tinha tanto interesse assim na igreja. Os nossos pedidos chegaram e começamos a comer.
-Leva seu namorado no domingo lá em casa.
-Está bem, me deixa fazer compras pai?
-Não! –Ele sorriu.
Parte 2 - O que é ser amigo?
Conversamos muito. Na terça na escola, na hora do intervalo fui até Gustavo.
-Oi amor! –Eu disse me sentando ao lado dele.
-Oi, como você está? –Ele disse me dando um beijo no rosto.
-Bem, e você?
-Bem, eu vou encontrar com a galera, vamos dar uma saída, depois agente se fala, está bem?
-Está bem, domingo você tem alguma coisa pra você?
-Não eu acho.
-Eu queria te levar lá em casa. Pode ser?
-Eu vou olhar bem e eu te falo.
-Ok.
-O que foi?
-Nada! –Eu não entendia muito ele, às vezes era ausente e não dava muita explicação, às vezes era muito presente e amável. Fui até Samuel.
-Oi Duda! –Disse ele.
-Oi Samuel, como você está?
-Muito bem, feliz por ontem!
-Que bom.
-E você?
-Ah, nem sei o que dizer.
-Está triste?
-Eu não entendo o Gustavo.
-Eu entendo, não fica triste por causa dele.
-Eu gosto dele Samuel.
-Eu sei que você gosta, mas não deve ficar assim por garoto nenhum.
As palavras dele eram bem vindas. Quando temos a firmeza em pessoas sempre nos decepcionamos. Ser humano é falho e por mais que ame ainda sim tem a capacidade de errar com você. Eu não tinha aquela alegria louca que meus pais tinham em Deus, tinha alegria nos meus amigos, no meu namorado. Às vezes vinha uma tristeza chata no coração. Decidi ir ao culto naquela noite com meus pais. Quando cheguei vi Samuel e Clara. Logo se aproximou Vinicius, Julya, Rafaela. Não vi Lucas.
-Oi! –Eu disse.
-Oi linda! –Disse Clara. Todos foram comprimentando, a igreja era muito linda grande e organizada.
-Fala Eduarda! –Disse Samuel.
-Acabei vindo! –Eu disse.
-Sim estou te vendo aqui! –Acabei rindo.
-Ele é muito bobo! –Disse Clara.
O louvor tinha começado, tudo na hora do culto tinha seu tempo, primeiro liam um capítulo de um livro da Bíblia, depois começavam a cantar louvores a Deus, depois vinha o dízimo e ofertas, oração por pedidos escritos por pessoas que necessitavam mais orações, divulgação de algum trabalho que iria acontecer na igreja e a pregação. Naquele dia a pregação foi em Salmos 6:9.
-Uma linda palavra, oração! Devemos estar sustendo nela, ter intimidade, relacionamento com Deus através dela. Sabemos que há vários tipos de oração, mas a oração tem algo lindo, o homem se relacionando, se comunicando com Deus! –Disse o pastor.
Era uma palavra bonita, imagina um homem pobre se relacionar com um ser grande e poderoso, com a comunicação conquistar o coração de esse ser enquanto ele só é um pobre. Ao final da pregação nos despedimos.
-Eu vou ter que ir, meus pais já está saindo. –Eu disse para Samuel.
-Ah, já vai? –Disse Clara.
-Sim, mas agente se fala. –Eu disse.
-Certo, nos falamos pela internet! –Disse Clara.
-Minha filha, que linguagem é essa amiga? Fala nome de um site ou o programa do computador! –Disse Rafaela. Rimos.
-Oi gente! –Disse Lucas se aproximando.
-Oi! Onde você estava? –Disse Vinicius.
-Estava na multimídia com meu pai. –Disse ele sorrindo.
-Ah filhinho do papai! –Disse Julya, em seguida rimos.
-Obrigado Julya! Amanhã tem ensaio de dança, já sabem?
-Dança? –Eu disse.
-Sim, agente dança, não lembra? Eu e o Lucas dançamos hip hop, free step e etc. - Disse Samuel.
-Legal! –Eu disse.
-Aparecem lá, vai lá Eduarda. –Disse Lucas.
-Ok, eu vou ver, gente vou indo. Tchau. –Nos despedimos e eu fui embora com meus pais.
-Que noite linda! –Disse minha mãe, assim que entramos em casa.
-É verdade querida, linda pregação! –Disse meu pai.
-Foi legal! –Eu disse para completar.
-Querem comer alguma coisa? –Disse meu pai.
-Eu vou subir. –Eu disse.
-Tudo bem boa noite! –Disse minha mãe.
-Boa noite Duda! –Disse meu pai.
-Boa noite! –Eu disse.
Quando cheguei ao meu quarto peguei meu celular e comecei a escutar no fone bem alto, rock, apesar de não ser gospel, eu gostava demais. Troquei de roupa e deitei, acabei pegando no sono. Minha mãe me acordou no dia seguinte, me arrumei, levantei bem, tomei café com meus pais e fui para a escola. Na primeira aula de Educação Física no vestiário eu conversava com minhas amigas, Aline e Vanessa.
-Amiga, porque agente não combina de sair hoje? –Disse Vanessa.
-Não sei agente pode combinar! –Eu disse terminando de prender meu cabelo.
-Pena que o Gustavo não vai poder! –Disse Vanessa.
-É! –Disse Aline.
-Por quê? –Eu disse.
-Ah, você sabe, a semana toda ocupada com a mãe que vai viajar aí ele vai ir pra casa dos amigos dele e etc.
-Casa de amigos? –Eu disse.
-Ele não te disse nada Eduarda? –Disse Aline.
-Não, eu não estou entendendo nada.
-Me deixa explicar! –Disse Vanessa, nos sentamos e naquela hora só havia nós três no vestiário.
-Fala logo! –Eu disse meio impaciente.
-Agente tinha conversado na segunda-feira, aí ele disse que estava sem tempo, porque a mãe dele ia viajar essa semana e ia para o Rio e lá tratar algumas coisas de negócio, e como agente conhece ele sabemos que ele vai aproveitar para ficar com os amigos, principalmente no final de semana.
-Entendi! –Eu estava sem entender porque ele não conversava comigo, eu esperava muito que Gustavo fosse no domingo a minha casa, mas se os planos dele eram com os amigos, era uma opção que não ia entender muito.
-Você não sabia. –Disse Vanessa.
-Não é isso garotos, acho que estou passando por uma crise. –Eu disse me levantando.
-Isso passa, eu e Felipe sempre temos essa balançada, mas passa. –Disse Aline.
-Agente sabe por que Aline! –Disse Vanessa.
Na hora do intervalo eu fui direto falar com Gustavo.
-Oi amor! –Eu disse, ele estava com alguns amigos.
-Oi, o que foi? –Disse ele sorrindo.
-Posso falar com você?
-Claro amor! –Fomos para um lugar com menos pessoas.
-Tudo bem?
-Sim Eduarda, está tudo bem?
-Sim amor, vai dar para você ir no domingo na minha casa?
-Não sei amor, mas agente olha direito isso!
-Vamos sexta-feira na igreja então?
-Ah, até desanimo! –Ele sorriu.
-O que você tem?
-Nada, saudade de você!
-Nada?
-O que foi, parece preocupada.
-Não, eu vou indo! Não quero e atrapalhar.
-Não está atrapalhando.
-Tchau amor! –Ele me deu um abraço e um beijo.
-Tchau! –Disse ele.
Era chata aquela situação, eu não queria um namorado que sempre me deixasse para segundo plano quando ele podia me deixar em primeiro, eu queria respeito e atenção. Fui conversar com Samuel.
-Oi Duda! –Disse ele me comprimentando.
-Oi! O que você está fazendo?
-Nada, mandando mensagens do que estou fazendo!
-Que vida é essa?
-Ótima!
-Eu estou de bobeira!
-O que você tem?
-Nada, o que vai fazer hoje?
-Ensaio de dança. Que ir?
-Nada para fazer, acho que sim!
-Nossa! –Ele riu e eu acabei rindo junto.
-Está bem, vai ser legal.
Cheguei a casa, minha mãe estava na cozinha, tomei um banho e desci para almoçar com ela.
-Querida mandei preparar uma comida hoje deliciosa, empanado de frango, salada, olha que delícia!
-É mãe, muito bom! –Ela amava comer coisas fritas e salada.
-Vamos orar. –Fechamos os olhos. – Senhor obrigada pela comida, tantos que não podem ter e hoje o Senhor nos abençoou, te agradecemos e peço, abençoe toda essa comida. Amém!
-Amém! –Comemos.
-Eduarda que ir à casa de sua tia, o que acha?
-Pode ser agora?
-Sim, vamos agora.
-Mais tarde tenho umas aulas de canto, mas dá! –Eu fazia aula de canto, amava cantar. Almoçamos e comendo uma torta conversávamos.
-Eu vou pegar minha bolsa.
-Mãe, não vai dar, eu combinei de sair hoje com meu amigo, no ensaio de dança da igreja.
-Ah filha, tudo bem então.
-Na próxima nós vamos.
-Ok! –Minha mãe saiu.
Esperei o tempo passar, eu liguei para Aline.
-Oi amiga! –Disse ela.
-Oi, como você está?
-Bem, e você?
-Bem, por enquanto!
-Por quê?
-Nada! –Eu não queria comentar muita coisa com ela.
-Estou na casa do meu tio, ninguém merece! Ele é meio sujo.
-O que está fazendo aí?
-Meus pais não estão em casa, e eu acabei vindo pra cá!
-Eu vou dar uma saída, está bem?
-Tudo bem! –Terminei a chamada.